Também chamado de Colpocitologia Oncótica, o exame tem como objetivo detectar lesões de natureza pré-maligna e maligna do colo uterino. É possível também diagnosticar agentes infecciosos, tais como bactérias, fungos, parasitas e vírus; processos proliferativos benignos; anormalidades epiteliais benignas dos epitélios escamoso e glandular; alterações inflamatórias crônicas e agudas; alterações epiteliais ocasionadas por agressão ao epitélio, como radioterapia e cauterizações. Ele é realizado em conjunto com avaliação hormonal simples e/ou seriada, que visa avaliar a situação endócrina da mulher. Com isso, pode estudar com mais eficácia alterações do ciclo menstrual, ciclos anovulatórios ou ovulatórios e acompanhar tratamentos hormonais.

• São necessários 3 (três) dias de Abstinência sexual.

• Não estar menstruada. Aguardar intervalo de 72 horas após o término da menstruação para realização do exame.

• Não ter realizado ultrassonografia transvaginal, ressonância de pelve ou toque ginecológico nas 72 horas que antecedem a coleta.

• Não realizar ducha vaginal nas últimas 72 horas.

• Realizar higiene cuidadosa na região genital externa.

• Tomar banho normalmente.

• Identificação do paciente: para garantir a segurança dos dados do laudo e a melhor condução médica, o recipiente contendo o material e o pedido médico devem estar identificados com o nome, data de nascimento e sexo do paciente.

• Pedido Médico: Deve-se sempre informar no pedido médico, além das informações supracitadas, os informes do caso, com dados clínicos, data da última menstruação, situação do colo uterino, histórico de tratamentos prévios, suspeitas clínicas, hipóteses diagnósticas e antecedentes médicos relevantes. O pedido médico deve ser encaminhado protegido dos frascos por material plástico, a fim de evitar possíveis apagamentos ou borrões.

• Resultados de exames laboratoriais clínicos e de imagem: São importantes para a adequada correlação com os achados anatomopatológicos e conclusão diagnóstica.

• Identificar cada lâmina com as iniciais doo nome do paciente anotado na parte fosca;

• Fixar a etiqueta de identificação do paciente na parte externa do frasco.

• Inserir a Espátula de Ayre até o final do colo e girar 360 graus em torno de toda a ectocérvice;

• Espalhar a amostra em metade da lâmina de vidro ou quebrar a cabeça da espátula dentro do frasco de coleta para citologia líquida;

• Inserir a escova no canal endocervical até que apenas as cerdas inferiores fiquem expostas;

• Girar delicadamente de ¼ a ½ volta em uma única direção;

• Espalhar a amostra na outra metade da lâmina de vidro ou quebrar a cabeça da escova dentro do frasco de coleta para citologia líquida.

• No caso de esfregaços, as lâminas devem ser fixadas imediatamente com álcool 95% ou fixadores spray comerciais;

•O Instituto de Patologia fornece kits de coleta obedecendo as normas de saúde pública vigentes.