Captura Híbrida para HPV

O Papiloma vírus Humano (HPV), comumente transmitido por via sexual, é responsável pelo surgimento de diversas doenças, como verrugas genitais, neoplasias cervical, vulvar, anal e de orofaringe. Estima-se que todo câncer cervical é derivado de uma infecção persistente do HPV.

Com as técnicas moleculares, é possível monitorar o paciente de acordo com o risco oncogênico da infecção. Dentre as técnicas de hibridização molecular, a Captura Híbrida permite classificar os tipos de HPV em grupos de risco para o desenvolvimento de câncer cervical.

O grupo A possui sondas para os tipos de HPV de baixo risco 6, 11, 42, 43 e 44 e o grupo B possui sondas para os de alto risco 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59 e 68. A associação dos tipos 16, 18, 31, 33 e 35 tem sido detectada em aproximadamente 70% dos casos de câncer do colo e, em 5% dos casos, nenhuma seqüência genômica de HPV é identificada.

Captura Híbrida para HPV

Informações ao paciente

Mínimo de 08 horas sem higiene local para coleta peniana, anal ou genitália externa feminina.

Se coleta uretral, permanecer 4 horas sem urinar.

Não estar menstruada. Aguardar 48 horas após o término da menstruação para realizar a coleta;

Nas 72 horas que antecedem a coleta:

Não fazer exame digital (toque) ou assepsia endovaginal;

Manter abstinência sexual;

Não usar creme/óvulo vaginal, ducha ou realizar lavagem interna (endovaginal);

Não fazer ultrasom transvaginal ou colposcopia;

Não fazer peniscopia;

É recomendável aguardar 3 meses após cauterização ou tratamento para testar a eficácia do tratamento.

Verificar sempre a orientação médica quanto ao tempo de espera e seguir essa orientação. Caso não haja orientação, passar nossa recomendação e solicitar que se confirme com o médico assistente. Não realizamos a coleta do material de biópsia, pois trata-se de um procedimento médico.

Procedimentos Gerais

Identificação do paciente: para garantir a segurança dos dados do laudo e a melhor condução médica, o recipiente contendo o material e o pedido médico devem estar identificados com o nome, data de nascimento e sexo do paciente.

Identificação do material: para garantir a segurança dos dados do nosso laudo e a melhor condução médica, os recipientes devem ser identificados com a topografia/órgão submetidos à análise em cada frasco ou saco enviado. Essas informações também devem constar no pedido médico encaminhado em conjunto.

No caso de materiais com topografias diferentes, os mesmos devem ser enviados em frascos separados e devidamente identificados.

Pedido Médico: Deve-se sempre informar no pedido médico, além das informações supracitadas, os informes do caso, com dados clínicos, suspeitas clínicas, hipóteses diagnósticas e antecedentes médicos relevantes. O pedido médico deve ser encaminhado protegido dos frascos por material plástico, a fim de evitar possíveis apagamentos ou borrões.

Resultados de exames laboratoriais clínicos e de imagem: São importantes para a adequada correlação com os achados anatomopatológicos e conclusão diagnóstica.

Informações de Coleta, Transporte e Armazenamento

O exame pode ser realizado em secreção do trato genital feminino, masculino, anal, bucal e biópsia.

Primeiramente, retirar o excesso de muco da cérvice com o auxílio de um swab.

Inserir a escova no orifício cervical (1 a 1,5 cm) até que as cerdas mais largas toquem o endocervice.

Girar a escova 3 vezes no sentido anti-horário.

Retirar a escova do canal cervical evitando o contato das cerdas com as paredes externas.

Manter o tubo em posição vertical.

O tubo coletor deve ser enviado com a escova coletora no interior, mantendo-se o tubo em posição vertical e garantindo que a escova esteja imersa pelo líquido.

Manter sempre em temperatura ambiente e longe de luz solar.

O Instituto de Patologia fornece kits de coleta obedecendo as normas de saúde pública vigentes

Captura Híbrida para HPV